Não chegámos a dormir em Agra. Tínhamos pressa do Rajastão. Jaipur era o objetivo. Acabámos por “sacrificar” o forte de Agra, a uns dois quilómetros do Taj Mahal, e metemo-nos a caminho. Havia um “maior e mais interessante” em Jaipur.
As prometidas “quatro a cinco horas” de viagem viraram sete. A paisagem foi mudando.
Primeira auto-estrada. Até tem portagens. Subitamente, motorista muda de rumo. Segue determinado, contra a mão. Gentil, encosta-se, para deixar passar quem vem em sentido contrário, e cola a mão na buzina. Julgávamo-nos livres deste tipo de filmes.
Uma paragem “técnica” bem recebida por todos. Cada um alivia-se como e onde pode. Os intestinos deixam de ser problema exclusivamente meu. Amanhamo-nos como podemos. Ao ar livre.
Primeira vez em autocarro “sleeper”, embora não fossemos usar as camas. Ainda bem. Se precisássemos, dificilmente teríamos direito a ficar com o espaço pago. Demasiados passageiros para tão poucos lugares.
Anoitece. Finalmente, Jaipur. Semáforos. Um centro comercial. Estamos em outra Índia.
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