quinta-feira, 14 de abril de 2011

De novo na India


Logo na fronteira, repetem-se as tentativas de nos enganar. E por parte dos representantes do Estado. Mas não ligámos nem perdemos tempo. Em minutos, um jipe transporta-nos pelo mesmo preço que pagámos de bus no trajecto inverso.. Boa ideia, pois estamos apertados de tempo para Gorakhpur.

No banco de trás, nós e o checo intocáveis. Com espaço. Na mala, apinhados. No banco da frente, iam seis. Até que o condutor acabou sentado ao colo de um dos passageiros. Literalmente.


“Small driver, no problem” sorria.

Chegados à confusa e porca Gorakhpur, 40 minutos para apanhar o comboio das 19:00. Constantes indicações contraditórias dos funcionários dos burocráticos e pesados caminhos de ferro indianos.

Finalmente, os cinco turistas que aleatoriamente se juntaram no local recebem indicações similares. Saímos da estação. Andámos a pé cerca de um poeirento quilómetro ate outro departamento ferroviários. Recuámos riquexós.. Com “muita sorte”, acabámos por arranjar todos bilhete para as 22:00. Partimos umas duas horas depois.

Deveríamos concluir a viagem às 04:15. Só atrasámos seis horas. Pena. Ía permitir-nos, logo no primeiro dia, ver do rio Ganges o mítico nascer do sol sobre a arquitectura e cultura únicas de Varanasi…

2 comentários:

  1. Áparte do pó, dos quilómetros a pés e dos atrasos...ver o nascer do sol junto ao rio ... uhm ...a visão acontece também na nossa mente.Esquecer as piras de madeira ... olhar em frente ... antever edificios ... prever os amarelos do nascer do sol... indescritivel ... exige-se foto do nascer do sol no Ganges!!!

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  2. Deve ter sido um nascer de sol indescritivel e inesquecivel...
    Pela beleza do nascer do sol... Pelas cores... Pela chegada ao destino depois de tão longa e atribulada viagem... Pelo choque cultural e cremação de cadáveres normal no rio Ganges...
    Memórias a guardar... :-)

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