sábado, 16 de abril de 2011

Rumo a Agra



Foi febril e com os intestinos descontrolados que me juntei ao grupo depois de uma hora a tentar dormir na minúscula recepção da Luxmi Guest House. Eles tinham-se demorado no almoço e agora lutávamos contra o tempo (e transito) para apanhar o comboio.

Eu não abria a boca. O Frank não parava de mostrar os dentes, ainda a “voar” com a lassi. Ufa. Chegamos a horas. Num comboio apinhado, arranjou-se espaço para me poder deitar. Também tinha pago pela “cama” toda, é verdade.

De repente, mente fresca. Ou a testa. Kayoko Sawamura, a nossa Kayo, embebeu um lenço em água. Com simpático gesto maternal, colocou-mo na testa. Regularmente, virava-o. E voltava a refrescá-lo. Por magia, a febre foi-se. Os problemas intestinais permaneceram.

Foi em Agra que nos despedimos de Kayo e do Miguel.

Com quatro horas e meia de atraso em relação ao previsto. A pontualidade dos comboios indianos. Frank continuou connosco. Guardámos as malas na estação. O Taj Mahal e o "red fort" esperavam-nos.

4 comentários:

  1. Rápidas melhoras Rui... Espero que tenhas desfrutado da visita... :-)

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  2. Olá Corsário!
    Tenho adorado ler as vossas aventuras. Espero que estejam bem e que não voltem a adoecer. Cuidado com a alimentação/bebidas.
    Beijinhos e bom regresso a casa.
    Carolina

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  3. Ir á ìndia e não ter esta experiência "intestinal" era quase impossível...dadas as condições sanitárias tb por ti relatadas...Tomem cuidado com o que ingerem!;)
    A miragem do Taj Mahal e sua grandiosidade deve ter ajudado à recuperação, não?
    linda história de amor esta...

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