segunda-feira, 18 de abril de 2011

Dia de cão em Jaipur



O ânimo de estarmos no Rajastão, na capital Jaipur, esmoreceu ao raiar do dia.

Saímos cedo da caminha. Mas foi também prematuramente que entendemos que não poderíamos andar longe do hotel. Melhor: eu precisava andar muito perto do WC e o Vasco de descanso face às dores musculares. Antes de ser atacado pelo mesmo problema que eu...

Um trio de ataque, completamente à defesa. Enclausurado no hotel. O Frank nem saiu da cama.

Impacientes, eu e Vasco ainda nos aventuramos a sair – eu estava há quase 24 horas a água e coca-cola, sem comida, receita depois seguida pelo Frank – mas a aventura não durou muito.

Procurámos desesperadamente um restaurante “não indiano”. De qualquer tipo. Caminhámos de um lado para o outro. Ninguém sabe nada. Finalmente, a recompensa. Ou o castigo: McDonalds.

Fechei os olhos aos meus princípios. Raios, que se lixe! Já só sonhava com um suculento BIG Mac (ou outro maior) e uma coca-cola gelada para me rasgar a garganta. Estava calor. E pó.

Entrámos. Pois… Índia… Vacas… só há mesmo hambúrgueres de frango. E picantes. Duas dentadas. Desisto. Vingo-me em dois gelados. Alarme. Organismo protesta. Hora de voltar para o hotel. E rápido!

Três a quatro horinhas de cama durante a tarde. Um luxo há muito não experimentado. Há que aproveitar.

À noite, o sono não vem. FC Porto joga na Rússia. Há que improvisar novamente forma de ver o jogo. Conseguimo-lo. Às prestações de imagem. Na prática, conseguimos ver apenas um golo em “direto”. O segundo do Spartak.

O dia acaba mais longo e menos rico do que o desejado. Dormir e esperar por melhor sorte quando o sol nos der nova oportunidade.

2 comentários:

  1. Coragem, estão quase de regresso a casa...
    Há momentos em que o nosso cantinho é o paraíso!
    As melhoras!

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  2. Pessoalmente, não sei como me aguentaria numa situação dessas... Só com muito protector gástrico todos os dias pela manhã e primperan...

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